quinta-feira, 29 de março de 2012

Domingo de Ramos da Paixão do Senhor



Jejuar do ruído para anunciar a alegria


A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz, que a liturgia
deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus, apresenta-nos a lição
suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos
propõe: a doação da vida por amor.
A entrada de Jesus em Jerusalém
está descrita com um texto muito elaborado. Apresenta Jesus como Messias
mediante pormenores subtis, carregados de significado.
Montado num jumentinho Jesus
protesta contra a ideia de um Messias violento. Jesus nunca se apresentou como
um Messias poderoso. Aqueles que O conheceram perceberam que era um Messias ao
estilo do Servo de Javé, cuja missão foi carregar com as debilidades do povo e
oferecer a sua vida.

quinta-feira, 22 de março de 2012

V Domingo da Quaresma

Jejuar da vergonha para semear a esperança

Jesus encontra-se na cidade de Jerusalém em
companhia dos seus discípulos. Junto deles estão pessoas de cultura grega que
também desejam ver o Mestre de Nazaré. Jesus não perde a ocasião de ensinar o
sentido da sua missão, sua morte e ressurreição. Hoje recorre a uma imagem bem
conhecida no mundo rural da Palestina: o grão de trigo que cai na terra para
produzir uma abundante colheita. Entre os que procuram Jesus há pessoas de
cultura grega. Jesus atende-as, porque a sua mensagem não se dirige apenas aos
judeus, mas sim às pessoas de todas as culturas. Aqueles pagãos talvez ansiavam
conhecer o Jesus dos milagres, das palavras consoladoras e das mãos que
abençoam e curam. E aconteceu que Jesus se definiu a si mesmo como o grão de
trigo que cai na terra e morre para dar fruto abundante. Seguir Jesus supõe
também esforço e compromisso: “ Quem quiser seguir-Me, tome a sua cruz cada dia
e siga-Me.”

quinta-feira, 15 de março de 2012

Festa do Pai Nosso


No próximo domingo, dia 18 de Março, na Eucaristia das 11:00, as crianças do 2ºano vão celebrar a Festa do Pai Nosso.
Vamos também comemorar em comunidade paroquial o Dia do Pai, comemoramos a
alegria do amor e do aconchego paterno, o amor daquele pai que nos protege
sempre, nos ampara, nos guia no caminho da luz, e não das trevas. No fundo, um
amor posto em prática por cada pai, por cada mãe, irmão ou amigo… por todos
aqueles que gostam de nós, e nos apontam sempre o melhor caminho, o caminho da
Luz.

IV Domingo Quaresma


A liturgia do 4º Domingo da Quaresma garante-nos que Deus nos oferece, de forma
totalmente gratuita e incondicional, a vida eterna.
No evangelho de hoje, Jesus ensina a Nicodemos algo fundamental que lhe custou a compreender: a vida de Deus vai chegar à humanidade inteira, não pelo cumprimento das normas religiosas, mas sim por um motivo totalmente diferente, pela entrega de Jesus
“levantado no alto”, crucificado na cruz, levado pela fidelidade e lealdade ao
cumprimento do seu compromisso de amor com toda a humanidade.

sexta-feira, 9 de março de 2012

III Domingo da Quaresma



Não é de estranhar que Jesus de
Nazaré entrasse no Templo de Jerusalém e, fazendo um açoite de cordas,
expulsasse quem comerciava sem escrúpulos. Não era para menos. O Templo de
Jerusalém tinha-se convertido no centro financeiro mais importante do país. O
Templo era como um banco onde os judeus que estavam longe de Israel depositavam
as suas riquezas. Devido à estrita normativa de pureza ritual, exigida para poder
sacrificar um animal a Deus, também se instalou junto ao Templo uma feira de
gado sob o controle dos sumos-sacerdotes. Jesus não pôde conter-se e expulsou a
todos do Templo e disse-lhes: “Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai
um comércio”. Jesu ensina-nos a não contentarmo-nos com o cumprimento das
normas religiosas. Ser cristão consiste em viver com intensidade as mesmas
atitudes que viveu Jesus.

sexta-feira, 2 de março de 2012

II DOmingo da Quaresma


Os discípulos de Jesus escutaram dos seus lábios que Ele ia ser entregue e que sofreria. Jesus anunciou a sua Paixão. Estas palavras desanimaram os seguidores do Mestre. Jesus, para incutir-lhes coragem, mostrou que o sentido da existência do discípulo não é o sofrimento,
mas sim a vida e a ressurreição. Este é o sentido da transfiguração. Jesus anima os seus seguidores.
Pedro, Tiago e João acompanham o Mestre neste momento. Ficam admirados e querem permanecer ali para sempre. Pedro propõe fazer três tendas para prolongar aquele momento de luz e de glória. Mas Jesus, depois da sua transfiguração, convida-os a trabalhar com
Ele, a dirigirem-se à gente simples, a curar os doentes, a dar esperança aos
tristes, à tarefa do dia-a-dia para o serviço generoso. A alegria, o bem-estar,
a paz… são tesouros que devemos guardar não somente para nós. Deus concede-nos
momentos bons para os repartirmos com os demais.